Sindicato Rural e Senar-PR levam tema da sucessão familiar à universidade


Foto: Divulgação - Sindicato Rural Patronal de Toledo

A sucessão familiar é um tema recorrente nas rodas de conversas. Além dos próprios produtores rurais, cooperativa e demais segmentos do agronegócio têm debatido o futuro das propriedades rurais que, necessariamente, passa pela preparação desse momento de transição.

O tema despertou o interesse de duas acadêmicas do Centro Universitário FAG, de Toledo, que decidiram estudar um pouco mais sobre o assunto e compartilhar esta atual preocupação do agronegócio com os colegas do curso. Dentro da proposta da disciplina, Melissa Farias e Maria Carolina Conti incluíram o tema como uma necessidade que requer muito diálogo e planejamento até a tomada de decisões.

Na busca de conhecimento, Melissa e Maria Carolina convidaram a mobilizadora do Senar-PR junto ao Sindicato Rural de Toledo, Bruna Dal Puppo Briccius, para expor como esse desafio do agronegócio vem sendo trabalhado no âmbito da instituição que representa a classe de empregadores rurais. Bruna mencionou que um dos caminhos para superação é por meio do curso “Herdeiros do Campo”, no qual os produtores rurais participam com seus filhos de discussões delicadas que, muitas vezes, giram em torno da pergunta: “Quem vai tocar a propriedade rural”?

Entende-se que a sucessão familiar precisa desse investimento em capacitação que é permeado pela organização da propriedade, passando caminhos da comunicação aberta entre os membros da família até chegar ao planejamento sucessório e a tomada de decisões. “O curso Herdeiros do Campo tem como objetivo despertar a família rural para a importância de planejar a sucessão dentro da propriedade. Sem dúvida é uma mudança cultural que está acontecendo e que é melhor ser feita com muita clareza porque estamos falando da família, da propriedade rural como patrimônio e dos negócios dessa ‘empresa’ na agricultura ou pecuária. Por isso é importante o plano sucessório para a empresa rural”, salienta Bruna.

Djeimi Angela Neske, coordenadora do curso de Agronegócio, afirmou que as apresentações dos trabalhos produzidos pelos acadêmicos contribuíram para o ganho de conteúdo e de desenvolvimento pessoal. Além disso, lembrou que esse é um desdobramento do Inovameat 2024, evento onde os estudantes aplicaram pesquisa junto ao público, procurando entender suas demandas para propor soluções, algumas delas já existentes no mercado, mas que carecem de conexão.

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