Um ano sem Dom Geraldo Majella Agnelo: Diocese de Toledo recorda o legado do seu segundo Bispo


Foto: Divulgação - Diocese de Toledo

Neste dia 26 de agosto recorda-se com carinho e admiração de D. Geraldo Majella Agnelo, que faleceu há um ano. Ele foi o 2º bispo da Diocese de Toledo, era conhecido como homem muito sábio e organizado, sempre disposto para uma boa conversa, seja com membros do clero, lideranças ou pessoas da sociedade.

Falecido com 89 anos de idade, Dom Geraldo dedicou 66 anos de sua vida ao ministério de amar e servir. Com 23 anos de idade foi ordenado padre e bispo aos 44 anos. Foi criado Cardeal no consistório da Igreja Católica Apostólica Romana em 2001.

D. Geraldo atuou na Diocese de Toledo e realizou obras muito importantes para o crescimento regional e espiritual. Ele foi o responsável pela origem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) - Câmpus de Toledo, quando na época, articulou conjuntamente com demais lideranças toledanas a implantação do ensino superior no município, a partir dos cursos de Filosofia e de Ciências Econômicas. Assim, tornou-se o primeiro diretor da Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busato (Facitol), que tinha como mantenedora a extinta Fundação Municipal do Ensino Superior de Toledo (Fumest).

Também em seu governo na Diocese de Toledo, Dom Geraldo Majella inaugurou em maio de 1979 o Seminário Maria Mãe da Igreja, espaço de acolhimento aos jovens que desejam fazer seu discernimento vocacional em vista do sacerdócio. A obra estava em andamento pelo seu antecessor D. Armando Círio, que em agosto de 1978 foi transferido pelo Papa Paulo VI para assumir a recém-criada Arquidiocese de Cascavel. D. Geraldo também mobilizou a adaptação do antigo Colégio Sagrado Coração de Jesus, de Quatro Pontes, para se transformar no Seminário Menor São Cura d’Ars, o que de fato ocorreu em 1983 quando recebeu o primeiro grupo de seminaristas. Em 1980 criou a Paróquia Cristo Rei Entre Rios, em Entre Rios do Oeste.

De Toledo, D. Geraldo foi designado para a Arquidiocese de Londrina, onde exerceu seu ministério episcopal até 1991 quando foi chamado pelo Papa São João Paulo II para assumir a função de Secretário da Sagrada Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos (1991-1999). Voltando ao País, foi eleito arcebispo metropolitano de Salvador, na Bahia, onde permaneceu até 2008, quando completou 75 anos.

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