Projeto "Escultura na Praça" termina a sua primeira fase

Durante o mês de julho a motosserra do artista Elvis Ribeiro ajudou a tornar a natureza morta em arte, na Praça da Cultura, no Jardim La Salle, em Toledo. Após as fortes chuvas que derrubaram algumas das históricas e imponentes árvores da praça, uma bela iniciativa tomada de consciência ecológica e criatividade visou tornar aqueles troncos, que teriam como destino o aterro sanitário, em obras de arte que desafiarão os caprichos do tempo. Na tarde da última quinta-feira, 25, a primeira parte do projeto foi finalizada.

O projeto que visa, além de preservar a memória das árvores agregar uma nova dimensão de arte à praça, foi idealizado pela servidora Cleonice Dumke, Assistente em Desenvolvimento Social, e é executado pelo artista plástico Elvis Ribeiro. É uma iniciativa que promove consciência ambiental e valorização do patrimônio natural da cidade, e que terá como resultado quatro esculturas, duas a serem expostas ali mesmo na Praça da Cultura, e as outras duas respectivamente no Museu Histórico Willy Barth e na Biblioteca Pública Municipal.

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As esculturas que estavam a ser feitas na praça, foram transferidas na tarde de quinta-feira para o atelier de Elvis, localizado no distrito de Dez de Maio, em Toleod. A razão da transferência se dá em função do estado das árvores, que estavam muito danificadas em função das formigas cortadeiras e do cupim, e portanto precisam passar por um processo de tratamento e preparo que pode durar de um a dois meses. 

A Secretaria da Cultura promete manter a população informada sobre o processo e também convida a todos que tenham interesse a acompanhar a realização do restante das obras no ateliê do artista, no distrito de Dez de Maio, na Rua Padre João Assamann, SN, à direita da Cooperativa Coamo.

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Ainda nesta sexta-feira (26) a população ainda teve a chance de acompanhar mais um pouquinho do andamento desse projeto na Praça da Cultura, já que Elvis esteve esculpindo um violoncelo no tronco da árvore que ficou em pé na praça, é o último ato dessa primeira fase do projeto.

Vale lembrar, como o próprio artista ressaltou, a madeira que está sendo utilizada não tem valor comercial e teria como único destino possível o descarte. Na floresta esses troncos seguiriam o propósito de contribuir como matéria orgânica para a fauna e flora, porém isso não acontece na área urbana. Sendo assim, o projeto é uma saída inteligente para não jogar fora um pedaço da nossa história, e sim transformar em arte, nessas esculturas que vão inspirar as pessoas com a mesma beleza que outrora tinham as árvores que nos traziam sombra.