Uma em cada 10 mulheres encontra obstáculos em criar laços com o bebê


Foto: Divulgação - Prati-Donaduzzi

Receber a notícia de que será mãe pela primeira vez pode significar uma montanha-russa de emoções para muitas mulheres. É uma mistura de sentimentos que inclui momentos de euforia, seguidos pela incerteza colocando até em jogo a capacidade de lidar com essa nova responsabilidade, como foi o caso da Luciana Rodrigues da Silva dos Santos.

"Sempre que chegava em casa, sentia uma vontade de entregar minha filha para outra pessoa cuidar. Eu simplesmente não conseguia abraçá-la e não expressava nenhum sentimento quando estava no meu colo. A minha primeira gravidez foi marcada por momentos de choro intenso, e mesmo após os 10 anos dela, eu ainda a rejeitava", relembra Luciana.

Um estudo da Fundação Britânica Parent-Infant mostrou que uma em cada dez mulheres tem dificuldades em criar vínculos com seus bebês. Cerca de 73% delas não recebem orientações sobre como melhorar essa conexão, confiando apenas em direcionamentos básicos para promover um desenvolvimento saudável da criança. No Brasil, esse problema afeta aproximadamente 25% das mães nos seis aos dezoito meses após o parto.

À medida que o tempo passava, Luciana começou a compreender a importância de ter um acompanhamento psicológico e construir um relacionamento sólido com sua filha. "Após 14 anos, estou grávida novamente, e sinto que esta gestação trouxe mudanças para mim. Quero aproveitar esta oportunidade para recuperar o que não pude vivenciar na minha primeira gravidez", conta a mãe, que está com 15 semanas de gestação.

Primeiros cuidados

A Prati-Donaduzzi, há 20 anos, tem como iniciativa o projeto Gestação Segura, que oferece suporte às futuras mamães e seus familiares, com palestras envolvendo o mundo da maternidade. O curso é dividido em 24 temáticas, totalizando 24 horas e, até o momento, já foram atendidas mais de 3 mil gestantes. "Participar desse programa tem sido uma experiência incrível para mim. Minha batalha contra a depressão pós-parto foi desafiadora, pois me impediu de desfrutar dos primeiros momentos com minha filha. Não pude cuidar dela nem mesmo dar o primeiro banho, pois minha mãe assumiu todas essas responsabilidades. Agora, com a chegada do meu segundo filho, estou determinada em fazer tudo diferente", enfatiza Luciana, que trabalha na Prati-Donaduzzi na área de serviços gerais.

"Ver essas mulheres ganharem confiança, aprenderem habilidades essenciais para a maternidade e sentirem-se apoiadas em cada passo do caminho é gratificante. Acreditamos que investir no bem-estar das mães no local de trabalho não só beneficia essas mulheres individualmente, mas também contribui para um ambiente mais saudável e produtivo. Estamos comprometidos em continuar oferecendo esse suporte para as nossas colaboradoras e suas famílias, garantindo que cada mãe se sinta apoiada e capacitada durante sua jornada materna", evidencia Maria Rita Pozzebon, Supervisora de Responsabilidade Social da Prati-Donaduzzi.

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